Não é fácil fazer previsões politicas. Não é fácil hoje, não será diferente amanhã. Uma coisa é certa: chegou o momento da crise. A única. A verdadeira. Aquela porque estávamos todos à espera. Vá lá, confessem. Estávamos todos à espera disto. Mais cedo, ou mais tarde. E agora? Afia-se a língua e cospem-se insultos. Pelo menos está sol. Brilha alto e aquece o corpo. Gosto deste País com sol. Fica mais fácil. Para a crise é igual. Imagino. Com chuva de certo era pior. Agora há que vestir gravata preta. Mesmo que ninguém queira dar condolências. Agora há que sacudir a água do capote, encontrar culpados. O(s) Mercado(s). Esse(s) velho(s) malvado(s). A oposição. O Diabo da Democracia tem destas coisa!. Mas está sol. Valha-nos isso. E nada como uma bela crise para se dizerem tristes verdades. Agudas, sonoras, que ferem os ouvidos. Mas está sol e em Democracia só se ouvem as verdades que votam. Não se ouvem as vozes que gritam ao longe....de Marte.
PENNE COM PESTO DE PIMENTOS
(Adaptado do Livro "Massas de Eric Treuillé e Anna del Conte)
Tempo de preparação: 10 minutos, mais ou menos.
Serve: 4 pessoas;
- 1 pimento vermelho;
- 1 pimento verde;
- 2 dentes de alho;
- 5 colheres de sopa pinhões + extra para servir (de preferência torrados)
- 5 colheres de sopa de azeite virgem extra;
- 450 gr penne ( ou outra massa tipo tubo ou fita da sua preferência)
- 1 colher de sopa de orégãos;
- 1 colher de chá de piri-piri moído;
- 1/2 colher de chá de vinagre balsâmico;
- sal e pimenta preta moída na hora;
- queijo parmesão para servir;
Modo de preparação:
- Asse os pimentos sobre uma grelha quente. Retire-lhes a pele e parta-os em pedaços retirando as sementes.
- Coloque os pinhões, o alho, os pinhões torrados, o piri-piri, o vinagre e o azeite num robot de cozinha e triture até obter uma mistura cremosa. Reserve.
- Entretanto coza a massa al dente, reservando 1 chávena de água da cozedura. Escorra a massa e reserve.
- Leve o pesto ao lume na panela ainda quente juntando a água da cozedura da massa conforme necessário e por fim a massa. Polvilhe com orégãos e sirva imediatamente com queijo parmesão ralado na hora.
De uma coisa tenho a certeza: com imaginação e gosto pela cozinha, será mais fácil ultrapassar a crise. Até porque não é preciso muito para comer bem, como o prova esta massa (tirando-lhe os pinhões!), ainda que haja cada vez mais gente que nem com este prato possa contar :-(
ResponderEliminarUm beijinho do Lume Brando
Os teus textos são brutais :) A tua receita não fica nada atras é pena os pinhões serem um BALURDIO...Oh pra mim a criticar :) beijo da MArmita
ResponderEliminarFica uma maravilha.Pesro de pimentos deve ser delicioso.
ResponderEliminarNo fim de semana foi esparguete com pesto de tomate.
Bjs
Belo texto. Belo título. Uma boa visita, esta.
ResponderEliminarOu de como uma massa com pesto pode ser pretexto para muito.
Beijo
Mar
Filipa,
ResponderEliminarJá dizia Chuchill que a democracia era o pior regime politico, com excepção de todos os outros.. Resta-nos aplacar a crise com optimismo.
Mas o que aqui me trouxe foi este bem original pesto. Fico a imaginar o sabor deste prato e dá-me vontade de o provar.
Beijinhos
filipoa nem mais, estavamos todos a espera disto eu falo por mim. mas bom o sol sempre levanta a moral um prato de massa ajuda sempre.
ResponderEliminarmuito bom!!!
beijinhos
Desculpa, mas realmente agora só me apetece falar de sol, de mais sol, e desta massa com pesto!... o resto são cantigas. das tristes...
ResponderEliminarBabette
Com um prato destes à frente não há crise que nos afecte
ResponderEliminarUm beijinho
Minha amiga
ResponderEliminarDa vossa situação política não tenho como dizer...já que a nossa aqui já é bastante complicada, mas com certeza a sua massa com pesto de pimentões me encantou muito!
Um abraço,
Renata
Crise de consciências, de valores, crise ética... tudo junto chama-se Portugal. Fé em Deus porque os homens abandonam o barco muito antes :) Ainda vai havendo o que comer, coisas boas como esta que apresentas!
ResponderEliminarAdorei a tua sugestão, esse pesto é feito mesmo à minha medida.
ResponderEliminarUm beijo
Helena