quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Crystal Ball


Entramos em contagem decrescente. Os ponteiros do relógio  avançam  com velocidade rigorosa e ar de dever cumprido. A cada minuto, um pensamento. Uma alegria e uma tristeza. Uma chegada e uma partida. Uma vitória e uma derrota. Pesam-se os prós e os contras. Salpica-se com uma mão cheia de gargalhadas sonoras e rega-se com um pingo de lágrimas escondidas. Rectificam-se os temperos da vida. E recomeçam-se os cozinhados de sempre. Identificam-se  as insatisfações, reconhecem-se os problemas e investigam-se soluções.  Aplaudem-se os sucessos, agradecem-se as benesses e      acaricia-se a Bola de Cristal.   Reiteram-se os desejos, reinventam-se os actos e renovam-se as esperanças. Entramos em contagem decrescente  para mais um Ano Novo!


PÃO COM CHOURIÇO
(ligeiramente adaptada daqui)
Tempo de preparaçao: 10 minutos + 2h30 minutos de levedura+ 1 hora de cozedura
Serve: 10 a 12 pães

  • 500 gr de farinha;
  • 20 gr de levedura;
  • 250 ml de água morna;
  • 2 gemas
  • 0,5 dl de óleo
  • 8 gr de sal
  • 8 gr açúcar
  • 1 chouriço de carne cortado às rodelas finas

Modo de preparação:
  1. Diluir a levedura na água morna e adicionar o açúcar, e deixar descansar até que se formem borbulhas à superficie;
  2. Adicionar a farinha e o sal e incorporar bem. Depois, adicionar as gemas e o oleo e amassar até obter uma massa homogénea, elástica e brilhante. Colocar numa tigela e tapar com película durante e deixar levedar cerca de 2 horas ou até que tenha duplicado o seu tamanho.
  3. Numa superficie levemente enfarinhada, estender a massa no formato que quiser, eu escolhi em pãezinhos médios, e colocar rodelas de chouriço no seu interior e enrolar. Colocar num tsbuleiro de forno previamente preparado com papel vegetal, ou tapete de silicone, polvilhar com um pouquinho de farinha e deixar levedar novamente cerca de 30 minutos.
  4. Levar ao forno pre-aquecido a 160 C.º durante 45 minutos a uma hora.
  5. Neste final de Ano, repleto de jantares de Amigos, de petiscos e de patuscadas, deixo esta sugestão de "multa" que se adivinha bem aceite! 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Do they know it´s Christmas


Quem, como eu gosta de novidade e não se cansa da aventura da descoberta, não pode deixar de se sentir no mínimo intrigado pela força repetitiva desta quadra festiva. Como é possível que , ano após ano, os gestos, as palavras, as canções e as receitas se repitam uma e outra vez, vezes sem conta pelo Mundo inteiro, sem que isso nos aborreça? Como podemos a cada ano viver o Natal como se fosse a primeira vez? O que tem o Natal e a quadra festiva de tão especial que faz com que pareça inesgotável? A cada ano podemos descobrir coisas novas e saímos desta quadra enriquecidos. Nesta época do ano abandonamos a certeza do dia-a-dia, guardamos o quotidiano numa gaveta, trancamos os nossos problemas a sete chaves. Nesta quadra de partilha, esquecemos o nosso mau-humor e superamos o nosso cansaço. Esta época de Festas tem a capacidade de nos fazer sonhar e querer que a cada Novo Ano que se aproxima tudo seja melhor, tudo seja Novo. Nem que seja só por um dia, por um momento, numa das doze baladas da meia-noite, sentimos que somos crianças outra vez e que o Mundo é um lugar perfeito. 

PEITO DE PERÚ COM ESPINAFRES E FOIE GRAS
(inspirada na receita do Chef Camilo Jaña)
Tempo de preparação: 20 minutos;
Serve: 4 pessoas;

  • 4 Bifes de Perú;
  • 100 gr de foie gras cru com pimenta;
  • 60 gr de miolo de pão fresco;
  • 60 gr de amêndoas sem pele;
  • 2 colheres de sopa de salsa;
  • 6 colheres de sopa de espinafres cozidos e cortados em pedaços (pode usar congelados);
  • 2 colheres de sopa de ricota;
  • 200 ml de vinho da Madeira;
  • 1/2 colher de sopa de manteiga;
  • 1 colher de sopa de farinha;
  • azeite, pimenta preta e sal q.b.
Modo de preparação:
  1. Pré-aqueça o forno a 180 Cº. Disponha os bifes numa tábua de cozinha e, com ajuda de um martelo de cozinha ou outro utensílio semelhante, espalme os bifes até que fiquem finos. Tempere com sal e pimenta preta a gosto e reserve.
  2. Entretanto, com a ajuda de uma picadora, pique grosseiramente o miolo de pão, a salsa e as amêndoas. Numa tigela adicione o foie gras, o queijo ricota, os espinafres e a mistura de pão e amêndoas picados. Envolva até obter uma pasta. Barre os bifes com este recheio e enrole-os atando com fio de cozinha para que não abram ao cozinhar.
  3. Derreta a manteiga em lume brando. Retire do lume e adicione a farinha. Leve novamente ao lume e, sem parar de mexer, adicione o vinho e deixe o molho ganhar consistência. Adicione mais vinho se lhe parecer necessário para que fique um molho fino, mas com algum corpo.
  4. Aqueça um fio de azeite numa frigideira em lume alto e cozinhe o perú de ambos os lados até que fique dourado. Transfira para um tabuleiro de ir ao forno e deixe terminar a cozedura no forno durante cerca de 10 minutos. Regue com o molho de vinho da Madeira e sirva acompanhado com legumes salteados e batatinhas novas assadas...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

All I want for Christmas

A única vez que tentei fazer rabanadas iguais às da minha Mãe foi um desastre completo. Um episódio que bem podia ter acabado com as minhas incursões na doçaria natalícia, não fosse e sagacidade da minha progenitora que, conhecendo-me como as linhas que lhe desenham o rosto, soube dosear com delicadeza as suas apreciações, deixando o meu entusiasmo sobreviver à malfadada experiência. Sou uma pessoa de entusiasmo(s). Gosto de viver assim: com energia, com impulso, como uma força avassaladora e optimista. Mas, o meu entusiasmo é um recurso instável. Não se basta a si mesmo, não derruba tudo e todos, não caminha sozinho. O meu entusiasmo gosta que o cultivem, que o acarinhem, que acreditem nele.  Se não o acolhem, foge e desvanece-se. É caprichoso e envergonhado. Sem ele sinto-me preguiçosa, parada, apática. Sempre fui assim. Desde miúda. Gosto de me sentir animada pela força do entusiasmo e de pensar que não há obstáculos, ou que os que aparecem são para contornar. Talvez seja por isso que gosto tanto de cozinhar. Tudo pode ser renovado e reinventado. A cada nova receita ele aparece. O entusiasmo é o que não pode faltar neste Natal! E as Rabanadas, as da minha Mãe e as minhas, também não!


RABANADAS RECHEADAS
(ligeiramente adaptadas da receita do Chef Camilo Jaña)
Tempo de preparação: 25 minutos
Serve: 8-10 pessoas;

  • 12 fatias de cacete de véspera;
  • 3 ovos batidos;
  • 250 ml de leite;
  • 1 vagem de baunilha;
  • 100 gr + 75 gr + 3 colheres de sopa de açúcar;
  • farinha q.b.;
  • óleo para fritar;
  • 4 maçãs descascadas;
  • 3 colheres de sopa de manteiga;
  • 200 gr de queijo mascarpone;
  • 1 colher de sopa de canela em pó;
  • 100 ml de água;
  • 100 ml vinho do Porto;
  • 1 colher de sopa de mel;
  • casca de um limão;
  • açúcar e canela em pó para polvilhar;
Modo de preparação:
  1. Corte a vagem de baunilha ao meio e junte-a ao leite e a 100 gr de açucar e leve ao lume até levantar fervura. Entretanto disponha as fatias de pão num tabuleiro e regue com o leite fervido. Retire as fatias de pão empapado e pressione para retirar o excesso de leite. Passe por farinha, ovo e frite em óleo quente. Disponha sobre papel absorvente e reserve.
  2. Corte as maças em lâminas. Coloque 100 gr de açúcar e 1 colher de sopa de canela numa frigideira anti-aderente e leve a lume médio-forte. Assim que o açúcar começar a caramelizar, junte a manteiga e as maçãs e reduza para lume brando. Deixe caramelizar. Retire do lume e incorpore o queijo mascarpone. Reserve.
  3. Finalmente, prepare um calda, juntando a água, o vinho do Porto, o açúcar restante, o mel e a casca de limão. Leve ao lume a ferver e reserve.
  4. Para servir forme camadas de rabanada e recheio, regue com a calda quente e polvilhe com açúcar e canela, e deixe-se entusiasmar ou conserve o seu entusiasmo, pelo Natal ou por outra coisa qualquer!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Christmas Lights


Não sei bem há quanto tempo começou esta história de amor entre os portugueses e o Bacalhau. Uma espécie de enamoramento que se arrasta pelas gerações lusitanas e se prolonga pela extensão do País. As regiões, sedutoras meninas prendadas, competem pela atenção do rei e coram à sua passagem. Entra nórdico nas  cozinhas e saí português "à Narcisa", "à Brás" ou "à Gomes de Sá". Para o povo faz-se em pastel fino ou em patanisca tosca, para o fidalgo desfaz-se em lascas grossas ou em delicado filete. Moderniza-se em carpáccio, funde-se com natas, tranforma-se em empadão , internacionaliza-se em risotto e exibe-se em canapés. Ninguém fica indiferente a esta relação perfeita. Uma relação de tudo ou nada. Para mim bacalhau é tudo! Adoro bacalhau, desta forma ou de outra qualquer, espero que vocês também gostem!

BACALHAU ASSADO COM GRELOS E PURÉ DE GRÃO
Tempo de preparação: 35 minutos, mais ou menos;
Serve: 4 pessoas

  • 4 lombos de bacalhau;
  • 2 cebolas grandes;
  • 150 ml de leite;
  • 2 folhas de louro;
  • 3 dentes de alho;
  • 4 colheres de sopa de pão ralado fresco;
  • pimenta preta e sal q.b.
  • azeite de boa qualidade q.b.
  • 1 molhos de grelos;
Modo preparação:
  1. Pré-aqueça o forno a 200 Cº. Coloque os lombos de bacalhau de molho no leite temperado com pimenta e folhas de louro. Reserve.
  2. Entretanto, arranje os grelos e coza-os em água fervente com sal. Escorra-os e reserve.
  3. Regue uma assadeira com uma quantidade generosa de azeite de boa qualidade. Corte as cebolas em meia-lua e pique finamente os dentes de alho e coloque-os dentro da assadeira por cima do azeite. De seguida, disponha o bacalhau e regue com o leite. Finalmente, coloque por cima de cada lombo uma colher de pão ralado fresco e leve ao forno durante cerca de 30 minutos, ou até estar dourado. (o bacalhau está pronto quando o azeite que o rodeia começar a fazer uma espécie de espuma)
  4. Enquanto o bacalhau assa, prepare o puré de grão.
  5. Sirva em camadas, iniciando com o puré de grão, seguido dos grelos e terminando com o lombo de bacalhau.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

12 Day of Christmas

Não é segredo para ninguém o quanto eu gosto de Festas. Não sei bem se este é um gosto que não escolhi ou se é um prazer que escolhi gostar. Sei é que gosto. Que gosto muito. Da mais intima comemoração de Amigos ao alargado festejo de uma Comunidade, são encontros que depressa transformo  em festa, pois são o melhor pretexto para partilhar alegria. Nesta época do ano, em que Festa é a palavra que a define, os encontros multiplicam-se e as atenções dividem-se entre mil e uma partilhas. Quando era miúda uma das coisas que mais ilusão me fazia era a Festa de Natal. Não uma Festa de Natal qualquer, senão a Festa de Natal da empresa onde a minha Tia trabalhava. Palhaços, acrobatas, músicos, bailarinas, guloseimas, serpentinas e presentes, eram os ingredientes de uma receita de sucesso que, ano após ano, não me cansava de  degustar. Uma excitação partilhada com outros  pequenitos seres submersos entre fitas e laços, sacos e papeis. A Festa de Natal da empresa era mais do que uma festa: era um festival. Na minha pequena cabeça, imagina que aquela era a mais fiel reprodução de um espectáculo televisivo que podia existir. E eu estava lá. Durante muitos anos, as empresas do nosso País cultivaram este modelo de Festa de Natal.  A Festa era um dado adquirido, um produto pronto, um encontro organizado, uma partilha estabelecida, a que já poucos pareciam dar valor. Em tempos de crise, a Festa de Natal das empresas quase deixou de existir. Mas foi preciso surgir um obstáculo aos palhaços, às bailarinas, às guloseimas, aos músicos e aos presentes, para percebermos que é a nossa capacidade de desejar, de sonhar, de querer, que não deixam a Festa desaparecer.



BOLACHAS DE TANGERINA
(adaptado do Livro Cozinha para Quem quer Poupar de Mafalda Pinto Leite)
Tempo de preparação: 15 minutos + 30 minutos refrigeração + 10 minutos cozedura
Serve: 80 bolachas (depende do tamanho dos cortadores)

  • 250 gr de manteiga à temperatura ambiente;
  • 2 gemas;
  • 200 gr de açúcar;
  • 250 gr de farinha sem fermento;
  • 125 gr de farinha com fermento;
  • raspa de 4 tangerinas;
  • 3 colheres de sopa de casca de laranja cristalizada triturada;
  • 2 colheres de sopa de sementes de papoila;
  • açúcar em pó para polvilhar;
Modo de preparação:
  1. Bata a manteiga com o açúcar até obter uma massa homogénea e fofa. Sem parar de bater junte as gemas, uma a uma, e as casacas de laranja trituradas e incorpore bem. Finalmente, junte as farinhas peneiradas e as sementes de papoila, e bata até a farinha começar a aderir. Forme dois discos de massa e envolva-os em película aderente. Leve ao frigorífico por, pelo menos, 30 minutos.
  2. Pré-aqueça o forno a 180 C.º. Prepare tabuleiros para ir ao forno, forrados com papel vegetal.
  3. Estique a massa entre duas folhas de papel vegetal e corte dom os cortadores de Natal (estrelas, pinheiros, veados, bonecos de neves, flocos, etc...ou com os cortadores da sua preferência). Transfira para os tabuleiros e leve ao forno por 10 minutos, ou até estarem firmes, mas não douradas.
  4. Retire dos tabuleiros e deixe arrefecer em grades. Polvilhe com açúcar e sirva, ou ofereça, ou venda para angariar fundos para a Festa de Natal da sua empresa!
NOTA: Etiquetas elaboradas pela Raad Design.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Christmas Dream


Há Povos que consideram o sonho um recurso e fazem da criatividade a sua marca no Mundo.  Frases como " I have a dream" ou "Yes We can" tiveram a capacidade de encher de esperança e despertar o ser criativo de um povo.  Ao contrário, quando em épocas de crise outros povos abrem a cela e deixam sair à  rua a prudência, a desconfiança e o receio, a criatividade sentindo-se ameaçada, foge e esconde-se. Na tentativa de acelerar o ritmo do Mundo, talvez acreditando que a velocidade dos acontecimentos está em relação oposta com a criatividade, cada um de nós cria o menos possível e espera o mesmo dos outros. Restringe a sua actuação ao mínimo possível, à rotina, ao "só porque tem que ser". Não idealiza grandes, nem sequer pequenos, projectos, não acredita neles e vai mais longe: desdenha de quem o faz. Talvez seja por isso que o Natal deste ano seja, para mim, ainda mais especial. Porque me faz sonhar, porque me enche de esperança e optimismo. Porque traz luzinhas mil a sítios onde antes só havia escuridão, porque puxa as pessoas para às ruas outrora desertas e porque transforma o negro da crise em vermelho vivo! E a minha casa também!



CREME DE ABÓBORA E TOMATE
(ligeiramente adaptada do Livro Doze Meses na Cozinha)
Tempos de preparação: 4o minutos;
Serve: 4 a 6 pessoas;

  • 750 gr de abóbora descascada;
  • 10 colheres de sopa de tomate em pedaços;
  • 1 cebola grande;
  • 1 colher de sobremesa de açúcar;
  • 2 gemas;
  • 50 gr de manteiga;
  • 1 litro de água;
  • sal e pimenta preta q.b.
Modo de preparação:
  1. Corte a abóbora em cubos e a cebola em rodelas finas. Coloque numa panela a abóbora, a cebola e os pedaços de tomate. Leve a lume brando e deixe cozer durante cerca de 20 minutos. Assim que estiver cozido, passe com uma varinha mágica ou copo misturador e vá juntando a água a ferver, aos poucos, até obter a consistência desejada.
  2. Leve ao lume novamente e deixe ferver durante cerca de 2 minutos. Junte a manteiga e as gemas batidas, com cuidado e mexendo sempre para que fique tudo muito bem ligado.
  3. Sirva com croutons ou polvilhe com salsa se gostar e aproveite bem esta época de sonho e puxe pela sua criatividade para fazer o Mundo pular e avançar!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Baby please come home!

Gosto de estar rodeada de pessoas. Gosto do barulho surdo das gargalhadas, da sobreposição das palavras, do eco dos  interesses. Gosto do carinho dos gestos e gosto do calor dos abraços. As pessoas que me rodeiam são a minha rede de segurança. Uma malha apertada, uma rede de Amigos que me amparam quando os pés ameaçam escorregar no trapézio da vida. Esta malha invisível começa na minha casa, saí porta fora e sobe no elevador do meu prédio, estica-se pelos quarteirões desta cidade, cresce pelo País fora e até atravessa fronteiras. Procuro fortalecer esta malha todos os dias, a cada novo encontro, a cada nova pessoa. Quando há um laço que se quebra, há outro que fica mais forte. Nesta época de Festas recordo todos aqueles que seguram as pontas da rede e estão longe. Suplico que voltem e fico saudosa da sua companhia.  Talvez por isso me tenha lembrado de publicar um acompanhamento, porque ninguém é feliz sozinho! 

BATATINHAS NOVAS ASSADAS
(ligeiramente adaptado da Revista Blue Cooking n.º 34)
Tempo de preparação: 10 + 45 minutos;
Serve 4 pessoas

  • 500 gr de batatinhas novas;
  • 2 dentes de alho esmagados;
  • 1 colher de café de pimentão doce;
  • 60 ml de vinho branco;
  • 2 colheres de sopa de azeite;
  • 2 folhas de louro;
  • sal, pimenta preta q.b.
Modo de preparação:
  1. Pré-aqueça o forno a 190 C.º.
  2. Lave as batatas. Deixe as mais pequeninas inteiras e corte as maiores em quartos. Tempere as batatas com sal, pimenta e pimentão doce. Regue com o vinho e com o azeite. Junte os dentes de alho e o louro. Leve ao forno durante cerca de 45 minutos ou até estarem douradas. Enquanto assam, vá dando voltas às batatinhas e regando com o molho.  
  3. Quando servir regue com um fio de azeite.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Let it snow!



Está oficialmente aberta a Época das Festas. Ainda que eu não seja uma pessoa rotineira, devo admitir que há certos hábitos que gosto de repetir uma e outra vez, ano após ano. Gestos, movimentos, formas de agir que ,em determinados dias do ano,  são ditados pelo rigor do calendário. O dia 1 de Dezembro é um desses dias cheio de rituais carregados de simbolismo. É um dia destinado a não mudar. É um dia quase automático, quase sem pensar, quase rotineiro. É um dia de enfeites de Natal, de lista de compras, de estrela no topo da árvore. É um dia de forno ligado, de lareira acesa, de coisas doces na mesa, de visitas queridas e de primeiros presentes. Está oficialmente aberta a época das Festas e eu adoro! 


BOLINHO DE MAÇÃ COM VINHO DO PORTO
Tempo de preparação: 10 + 30 minutos de cozedura.
Serve: 10 bolinhos

  • 5 maçãs descascadas;
  • 60 ml de vinho do Porto;
  • 4 ovos;
  • 250 gr açúcar;
  • 150 gr manteiga;
  • 200 gr farinha;
  • 1/2 colher de chá de fermento em pó;
  • 1/2 colher de chá de canela moída;
  • 1/2 colher de chá de cardamomo moído;

Modo de preparação:
  1. Pré-aqueça o forno a 190 Cº. Coloque as maçãs descascadas e laminadas numa tigela com o vinho do porto e com a canela e o cardamomo. Reserve.
  2. Entretanto, com a ajuda de uma batedeira eléctrica, misture o açúcar com a manteiga. Separe as gemas das claras e incorpore as gemas uma a uma, sem deixar de bater até obter uma mistura homogénea e esbranquiçada. Junte o vinho do porto onde as maçãs estiveram a macerar e reserve apenas as lâminas de maçã. Por fim, incorpore a farinha e o fermento peneirados.
  3. Bata as claras em castelo. Incorpore delicadamente as claras no preparado anterior.
  4. Unte bem 10 forminhas de bolinho, de tarte, ou de queque se preferir, e deite a massa de bolo em cada uma delas, tendo em conta que a massa irá subir. Disponha as maçãs laminadas no topo de cada bolinho e leve ao forno cerca de 30 minutos ou até estar dourado. Se preferir pode fazer em forma de bolo, deixando mais uns minutinhos no forno.
  5. Desfrute deste bolinho com um cálice de Vinho do Porto, ou ofereça a alguém querido...

Nota: As etiquetas para presentes de Natal foram carinhosamente desenhadas pela Raad Design.